Nuvem gigante de Marte tem 1.800 km de comprimento; estudo desvenda mistério

Nuvem gigante de Marte tem 1.800 km de comprimento; estudo desvenda mistério

A Arsia Mons Elongated Cloud (AMEC), nuvem gigante fotografada inicialmente por uma sonda russa nos anos 1970, está sendo estudada graças a imagens da nave europeia Mars Express, que localizou o fenômeno em 2018. A nuvem tem 1.800 km de comprimento, é formada com ventos a uma velocidade de 600 km/h e tem se repetido todos os anos em torno do solstício do sul de Marte.

O fenômeno dura até duas horas e meia antes de se dispersar e acontece diariamente por 80 ou mais dias no planeta vermelho. É muito difícil observar a Arsia Mons Elongated Cloud devido a mudança da atmosfera marciana e as dificuldades de observação em órbita, mas a espaçonave da Agência Espacial Europeia conseguiu o feito graças a ferramenta Visual Monitoring Camera (VMC), mais conhecida pelo apelido de Mars Webcam.

Segundo a sinopse oficial, enquanto Bebop e Rocksteady estão acumulando engenhocas para apoiar o mais recente esquema de Krang e Destruidor, as Tartarugas estão lutando em cenários icônicos do universo TMNT para então frustrar o mais diabólico plano de seus inimigos.

O VMC foi originalmente instalado para detectar a Beagle 2, uma sonda britânica que foi declarada perdida e especula-se que caiu em Marte. Jorge Hernández Bernal, astrônomo da Universidade do País Basco, na Espanha, e principal autor deste novo estudo da nuvem, disse em comunicado que a Visual Monitoring Camera “foi reclassificada como uma câmera para a ciência”.

Imagens mostram nuvem gigante. Créditos: ESA/GCP/UPV/EHU Bilbao

A Arsia Mons Elongated Cloud (AMEC), nuvem gigante fotografada inicialmente por uma sonda russa nos anos 1970, está sendo estudada graças a imagens da nave europeia Mars Express, que localizou o fenômeno em 2018. A nuvem tem 1.800 km de comprimento, é formada com ventos a uma velocidade de 600 km/h e tem se repetido todos os anos em torno do solstício do sul de Marte.

O fenômeno dura até duas horas e meia antes de se dispersar e acontece diariamente por 80 ou mais dias no planeta vermelho. É muito difícil observar a Arsia Mons Elongated Cloud devido a mudança da atmosfera marciana e as dificuldades de observação em órbita, mas a espaçonave da Agência Espacial Europeia conseguiu o feito graças a ferramenta Visual Monitoring Camera (VMC), mais conhecida pelo apelido de Mars Webcam.

O VMC foi originalmente instalado para detectar a Beagle 2, uma sonda britânica que foi declarada perdida e especula-se que caiu em Marte. Jorge Hernández Bernal, astrônomo da Universidade do País Basco, na Espanha, e principal autor deste novo estudo da nuvem, disse em comunicado que a Visual Monitoring Camera “foi reclassificada como uma câmera para a ciência”.

“A reorientação do VMC permitiu-nos compreender esta nuvem transitória de uma forma que não seria possível de outra forma. O VMC nos permite rastrear nuvens, monitorar tempestades de poeira, sondar nuvens e estruturas de poeira na atmosfera marciana, explorar mudanças nas calotas polares do planeta e muito mais”, completou Dmitrij Titov, cientista do projeto Mars Express da ESA.

Os astrônomos usaram as observações do VMC e os dados de outros instrumentos do Mars Express, além de dados de outras missões, incluindo a Mars Atmosphere and Volatile Evolution (MAVEN), a Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da Nasa, a Viking 2 e a Indian Space Research Mars Orbiter Mission (MOM).

Agora é possível saber que a nuvem se forma a cada amanhecer sobre o flanco do vulcão Arsia Mons, que tem aproximadamente 435 km de diâmetro. Ela é composta por vapor de água e cristais de gelo, e sobe com os primeiros raios até cerca de 40 km de altitude.

Arte mostra detalhes da nuvem gigante. Créditos: ESA

“Ficamos especialmente entusiasmados quando nos aprofundamos nas observações do Viking 2 na década de 1970. Descobrimos que essa nuvem enorme e fascinante já havia sido parcialmente imaginada há muito tempo e agora a estamos explorando em detalhes”, exaltou Bernal.

Evolução da nuvem gigante. Créditos: ESA/GCP/UPV/EHU Bilbao

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