Em 2018 fomos presenteados com o crossover elseworlds (no Brasil, túnel do tempo), grande evento onde Clark Kent foi apresentado ao arrowverse, assim como a batwoman.
Porém, se por um lado foi ótimo, por outro, trouxe uma questão polêmica.
Entendendo:
Quando Raio negro foi anunciado e o teaser lançado, logo chamou bastante atenção. Também o público ficou curioso de como a história se encaixaria no Arrowverse, se seria localizada na Terra 1, ou na Terra 38(onde vive a Supergirl e o Superman).
Os produtores, porém, preferiram por, na primeira temporada, não haver crossover, para que Raio negro se estabelecesse, antes de estar com os demais. O que é compreensivo. Porém, foi revelado que a trama acontece em outra Terra, uma vez que Supergirl e Vixen são heroínas fictícias, de histórias em quadrinhos.
Mas o que chocou foi a The CW, emissora que exibe as series do Arrowverse, ter revelado que não quer ficar conhecida como a emissora que exibe só series de heróis, limitando as exibições, o que resultou no rodizio feito em 2018, onde supergirl retornou do mid season em janeiro tendo a exibição de quatro episódios, depois teve um novo hiato para Legends of tomorrow voltar e terminar a temporada e, em seguida,Supergirl retornou para a reta final.
Quando foi confirmado que Batwoman e Gotham seria apresentadas, houve uma animação lógica, uma vez que o universo do Batman, entre todas as histórias na Dc Comics, é o mais popular e, diante da construção do especial. Mesmo brevemente, foi uma participação importante.
Mas uma polêmica surpresa foi gerada do especial: a série sobre a Batwoman. Embora justificável e empolgante, devido a forma como a mesma foi trabalhada, principalmente nas cenas de luta, Ruby Rose brilhou em cada cena, dando um gosto de quero mais.
Por outro lado, a animação quanto a nova série ainda não está 100% garantida, já que a mesma ainda terá o episódio piloto feito, podendo ser aprovada.
Diante de todos esses argumentos, a pergunta que fica é: Por que o Raio negro ainda não foi inserido no Arrowverse?
Mesmo com a apresentação de Gotham e Batwoman terem sido sacadas potentes, foram elementos novos inseridos que, a cada vez que entram, tornam tudo mais complexo, vide o raciocínio da Terra 1 onde Oliver foi, de fato, o primeiro vigilante. Enquanto entram informações que há a lenda urbana do Batman em Gotham e já houve a Sociedade da Justiça da América.
Claro que é animador ver essa expansão, porém, deveriam trabalhar com o que já tem em mãos, como o caso do Raio negro, que, além de ter tido uma ótima primeira temporada, tem mantido a qualidade na segunda temporada. Sem falar em diversas interações que seriam interessantes, como uma cena entre Jefferson, Oliver e Jon; Anissa tendo um flerte com a Alex; Gambi e Felicity dando uma grande assistência ao grupo e Jennifer e Nora compartilhando experiências.
Nesse ano, já sabemos que o crossover será a Crise nas infinitas terras e, certamente, o crossover que promete ser diferente de tudo que já vimos. E, para isso, a Terra 1 precisará de reforços.
Torçamos que Raio negro possa, em breve, dar as caras no Arrowverse.
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