Sinopse:
Uma fábula sobre guerra e heroísmo que encanta do início ao fim Depois de dar vida ao Rei Artur, um dos mais interessantes personagens da Idade Média britânica, na trilogia Crônicas de Artur (O rei do inverno, O inimigo de Deus e Excalibur) ― sucesso de público e crítica ―, o inglês Bernard Cornwell volta à ficção histórica. O arqueiro, primeiro volume de mais uma série, traz como cenário a Guerra dos Cem Anos, um conflito dinástico iniciado em 1337, com Eduardo III reivindicando a coroa da França, e que terminou com a tomada de Bordeaux pelos franceses, em 19 de outubro de 1453. As tramas, os homens e as histórias por trás da luta pela coroa francesa confirmam Cornwell como um dos principais escritores históricos da atualidade. O arqueiro acompanha a trajetória de Thomas, um jovem arqueiro inglês, no conflito que opôs a França dos Valois à Inglaterra dos Plantagenetas ― e depois dos Lancastre. Aos 18 anos apenas, ele vê seu pai morrer em seus braços após um ataque de surpresa à aldeia de Hookton. Um lugar simples que escondia um grande segredo: a lança usada por São Jorge para matar o dragão, uma das maiores relíquias da cristandade.
Autor: Bernard Cornwell.
Bernard Cornwell nasceu em Londres, 23 de fevereiro de 1944. É um dos mais notório escritores britânicos da atualidade. Já publicou mais de 40 livros e teve obras traduzidas para mais de 16 idiomas.
Apaixonado pela história em geral e especialmente da Inglaterra. Vários dos seus romances históricos, retratam conflitos ocorridos em território inglês, como a série que trago hoje, “A Busca pelo Graal. Se passa durante o período de conflito entre Inglaterra e França conhecido como Guerra dos Cem Anos. Também, outra trilogia que ganha destaque são as do Rei Artur, na qual o autor usa uma base solida histórica, dando uma nova versão.
No Brasil seus livros são publicados pela editora Record. A serie mais extensa é As aventuras de Sharpe, com mais de 20 livros e foi adaptada para televisão. Outra serie extensa são As Crônicas Saxônicas, com 12 livros publicados da saga.
Cornwell Nunca admitiu ter terminado suas histórias. Deixando várias declarações, inclusive no próprios livros, relatando que existe chances de retomar a qualquer momento as narrativas no futuro, como bem entender.
Bernard Cornwell veio ao mundo durante a Segunda Guerra mundial. Seu pai era um aviador canadense e sua mãe trabalhava como auxiliar da Força Aérea Britânica. Foi adotado com o nome de Bernard Wiggins. Criado em um lar conflituoso com outras quatro crianças adotadas, Bernard nunca acreditou na religião, e cresceu um ateu convicto. Seu pai adotivo batia neles acreditando em uma passagem bíblica, chegando a espancar Cornwell por ler “A ilha do Tesouro”. Ele fez o curso de História na Universidade de Londres de 1963 a 1966, onde leu livros de teologia para rebater os argumentos religiosos em discussões com seus pais.
Depois que se formou, trabalhou como professor na universidade. Assim que seu pai adotivo, Joe, morreu, ele mudou o sobrenome para o de sua mãe biológica, Cornwell. Com 50 anos, no início dos anos 2000, ele conheceu seus pais biológicos, e ficou fascinado pelo passado da família paterna, que pode ser rastreado até a Britânia do século 6. Um dos elos mais antigos encontrados é Eider the Flamebearer (Eider o Portador do Fogo), um saxões invasor que conquistou o que é hoje o Castelo de Bamburgh.
Trabalhou 10 anos da televisão deixando um pouco de lado sua antiga profissão de professor. Quando decidiu virar escritor, Cornwell alegou que não havia dúvidas sobre o que iria escrever, fazer ficção história era sua paixão.
Vamos ao livro e resenha:
Este magnifico livro tem como fundo o cenário histórico da guerra de 100. A Guerra dos Cem Anos foi uma série de conflitos travados de 1337 a 1453 pela Casa Plantageneta. Governantes do Reino da Inglaterra, contra a Casa de Valois, governantes do Reino da França, sobre a sucessão do trono francês.
Durante o livro encontramos personagens famosos da História real. Suas atitudes e ações, todas são reais, ou melhor, tiradas da história verdadeira. Todos os perrengues que o exercício de Eduardo (Inglaterra) passou, batalhas, conflitos e vitorias contra seu primo Felipe (França).
De acordo com o autor. As partes ficcionais é a própria inserção do personagem central, Thomas, um hábil arqueiro. Jovem humilde do interior. A narrativa se inicia com um ataque dos franceses a sua terra natal. Sendo o único sobrevivente desse massacre. Thomas jura para seu pai, que por sinal é padre, por tanto, filho bastardo. Jura recuperar a lança de são Jorge para seu pai. Depois durante o decorrer da narrativa tomamos conhecimento que os mistérios são muito além e profundos do que são motivados pelo nosso personagem, inicialmente. A busca pelo Graal. As relíquias sagradas. A lança de São Jorge. Durante toda história o personagem Thomas, mostra do que é capaz, inteligente e perspicaz. Uma leitura muito boa, para aqueles que são apaixonados pela idade média. E ainda, pode tirar muitos aprendizados, visto que é baseado em história real. As batalhas sangrentas de hordas de homens enfurecidos.
Magnífico! As batalhas, sem dúvida, é o ponto forte. Muito bem! escritas e narradas. Estratégias bem trabalhadas. As cenas são de tirar o fôlego em uma leitura alucinante. Um livro que é devorado fácil. Escrita fluida e deliciosa. Personagens carismáticos. Conseguem tirar risos, raiva, ódio, amor, carinho, comunhão, entusiasmo, companheirismo, irmandade, de nós, leitores.
Na próxima semana vamos falar do livro dois – O Andarilho.
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