Muito se tem a dizer quando falamos de inteligência artificial, os mais nerds vão logo pensar nos quadrinhos e filmes com robôs armados ou até mesmo o fim da humanidade. Mas antes de chegar nesse nível, é importante debater sobre outros processos de IA, tendo em vista que hoje a Inteligência Artificial já faz parte do dia a dia de milhões de Brasileiros e pessoas de todo o mundo, de uma forma simples e prática.

 Com o avanço da modernidade, a necessidade de sistemas personalizados para cada usuário se tornou de estrema necessidade para o usuário e principalmente para as empresas. Todo processo que você faz online é visto e capturado, sendo usado ou não para te direcionar para uma atmosfera mais “adequada” aos seus gostos. Por exemplo, eu vou no site de uma loja de artigos esportivos procurando um sapato de corrida, logo, é tendencioso que os próximos anúncios ou vídeos/notícias recomendadas sejam referentes a esse assunto, essa é a nossa atual realidade. Mas onde a IA se encaixa nessa história?

 

 As IA’s estão presentes em diversos lugares, mas principalmente nos celulares, é possível ver isso com um simples “Ok Google” ou “Siri”. Essas mentes computacionais são capazes de pensar por si só, mesmo tendo um controle, pois elas não são capazes de se rebelar e tomar conta do mundo (ainda), isso depende do nível de “importância” que ela recebe, o nível de poder que ela adquiri, reflexo de até onde ela pode ir.

 

 Mas existe um dilema ainda maior quando falamos de IA, se estamos criando um ser que tem a capacidade mínima de pensamento, mas que na teoria não apresenta sentimentos, mas é capaz de aprender com os humanos, não seria de certa maneira, cruel o seu desligamento ou sua banalização? A criação de uma Inteligência Artificial pode ou não ser classificado como a criação de algo vivo? Um ser capaz de aprender e executar tarefas assim como seu desenvolvedor vai atualizando seus dados, lembrando basicamente qualquer ser vivo.
 Mas para que serve as IA hoje? Para oferecer mais comodidade a todos que as usam, com uma interface própria e um jeito mais simples de resolver problemas e receber comandos, mesmo que isso também resulte numa coleta de dados para aprimorar o sistema e até mesmo a própria IA, que vai aprendendo com o tempo por meio do machine learning.

 

 Afinal, até onde a sociedade vai explorar para chegar no seu objetivo e qual é esse objetivo… O mundo gira em torno de informações e tecnologia, estamos longe de chegar num cenário Exterminador Do Futuro, mas não sou louco de dizer que não estamos no caminho, o avanço tecnológico é capaz de chegar a níveis que não somos capaz de imaginar hoje, assim como a tecnologia de hoje era inimaginável no passado.

 

 Os filmes e jogos mostram uma realidade bem distante, mas nada diz que não vai acontecer, podemos te rum cenário mais Cyberpunk, com implantes e nós ajudem a viver como também podemos tomar outro caminho como a criação de robôs inteligentes como em Detroit Become Human, que tem exatamente essa história, trazendo até mesmo o debate de “escravidão robótica” a tona, pois se a gente cria uma vida inteligente e prende ela a servi alguém é bem polêmico.
 Mas você acha que acabou? Não mesmo, tudo isso nós leva a outro ponto da história e a outra discussão, até onde está nossa privacidade? Se todos tem informações tão importantes, estaríamos saindo de um mundo onde o mais importante é trabalho para um mundo onde informações serão como moedas?

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