A Xbox aproveitou seu painel na Gamecom 2021 para dar mais detalhes do ‘Forza Horizon 5’,
próximo título da franquia de corrida exclusiva do console. A apresentação incluiu um vídeo de
gameplay das primeiras disputas do jogo, e o público pôde conferir os dois carros de capa em
ação: o Mercedes–AMG ONE e o 2021 Ford Bronco Badlands.
‘Forza Horizon 5’ promete tirar o maior proveito das paisagens do México, e a corrida de
abertura, tradicionalmente, já mostra tudo que o jogador poderá esperar do jogo. Misturado
com algumas cenas cinemáticas, o início do jogo faz a ponte entre o fim de ‘Forza Horizon 4’ e
o novo game da série.
O percurso inclui o Ford Bronco Badlands correndo no topo do vulcão Gran Caldera após ser
lançado de um avião cargueiro, o Corvette Stingray 2020 rasgando o asfalto em direção a uma
tempestade de poeira, o Porsche 911 Desert Flyer quebrando na selva densa e o Mercedes–
AMG ONE a toda velocidade ao longo da costa rochosa do México. Confira:
“A versão 2021 do Ford Bronco Badlands é o carro perfeito para explorar esse tipo de terreno”,
explica Mike Brown, Diretor de Criação do ‘Forza’ na Playground Games, em um evento
exclusivo para a imprensa do qual o Olhar Digital fez parte. Sobre o percurso no do Gran
Caldera, Brown conta que “estamos no inverno ainda, então o topo do vulcão está coberto de
neve. Esse é o ponto mais alto que já usamos num jogo ‘Forza’, mas você pode rapidamente
descer pela encosta para o deserto da Baixa Califórnia”, completa.
Na segunda parte da abertura, o Corvette Stingray 2020 percorre a área rural do México, bem
próximo à uma tempestade de areia. “As tempestades são um dos eventos climáticos especiais
que podem acontecer nas corridas ou em cenários previamente planejados, mas podem surgir
também nas corridas livres enquanto você explora o mapa, a qualquer momento dependendo
das condições climáticas”, explica Brown.
Na sequência, é a vez do Porsche 911 Desert Flyer explorar as florestas da região. O cenário é a
prova da evolução gráfica não só da série ‘Forza’, como do Xbox Series X|S, com o sol
refletindo na estrada enlameada e nas poças d’agua no caminho. “Uma das coisas mais legais
dessa pista é a essa sensação de calor e densa humidade. A região é repleta de corpos de água,
como rios e cachoeiras, então é muito interessante”, observa o executivo da Playground
Games.
Por fim, já na estrada que dá para o festival ‘Forza’, assumimos o controle do carro principal do
game, o Mercedes–AMG ONE. “Esse carro é incrível. Ele traz o mais moderno da tecnologia
desenvolvida pela Mercedes na Fórmula 1 para um veículo de rua”, afirma Brown. Apesar de
toda potência, o hipercarro não é indicado para corridas off–road, como explica o executivo.
“Nada te impede de levar o Mercedes–AMG ONE, mas como nosso sistema é baseado em
simulação (mas ao mesmo tempo deixando o jogo mais inclusivo), alguns carros são mais
indicados para o asfalto, enquanto outros para terrenos mais irregulares”.
A Playground Games garante que não será somente nos visuais que ‘Forza Horizon 5′ irá
impressionar os jogadores, uma vez que também está dedicando esforços imensos a estrutura
sonora do game de corrida. Fraser Strachan, principal Designer de Áudio do jogo, declarou que
a desenvolvedora está utilizando ray tracing não apenas na qualidade gráfica, mas também no
áudio.
“Sim, [a tecnologia] afeta o jogo. Pegamos ray tracing e estamos utilizando em todos os
aspectos. Na verdade, estamos a “enviar raios” com rastreio para detectar paredes, edifícios e
tetos também (…) o que significa que você ouvirá os carros de uma melhor maneira,
dependendo do ambiente que esteja”, explicou Strachan em entrevista no ‘Let’s ¡Go!‘,
programa especial dedicado ao jogo publicado periodicamente no canal de ‘Forza’ do
YouTube.
De acordo com o diretor de Criação do ‘Forza’, o próximo jogo é o maior já criado para a
franquia – mas isso não vem sem desafios. “São onze biomas diferentes, e todos tem que se
encaixar no mapa de maneira coesa. Tendo tantos cenários temos que fazer com que um se
misture com outro de forma natural, e o jogador não sinta que passou por uma linha que
divide um e outro. Se mover por esses biomas tem que parecer uma coisa natural”, conta
Brown.
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