Um cometa gigante recém-descoberto nos confins do sistema solar pode ser até 1.000 vezes mais massivo do que um cometa comum. Isso faz com que o corpo celeste seja potencialmente o maior desse tipo já registrado na história recente.

O objeto foi oficialmente designado como um cometa no último dia 23 de junho, e foi batizado como Bernardinelli-Bernstein, em homenagem aos dois descobridores, o estudante Pedro Bernardinelli da Universidade da Pensilvânia e o astrônomo Gary Bernstein.

Os astrônomos estimam que esse gigante gelado tenha entre 100 a 200 quilômetros, em uma estimativa que é bastante aproximada. Entretanto, ele permanece muito distante da Terra, tendo o tamanho calculado com base na quantidade de luz solar refletida. Para fazer uma abordagem mais exata, os pesquisadores vão aguardar até 2031, que será sua passagem mais próxima da Terra.

Mas isso não representa perigo, a menor distância entre nosso planeta e o cometa foi estimado em 11 unidades astronômicas, que é a distância média entre a Terra e o Sol.

Bernstein declarou sentir-se privilegiado de ter descoberto aquele que talvez seja o maior cometa já registrado. Além disso, o astrônomo acredita ter capturado o corpo celeste cedo o suficiente, o que possibilita estudar a evolução à medida que o cometa se aproxima do nosso Sol.

 

Fonte: Olhar Digital

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