O grafeno pode ser definido a grosso modo como uma folha de átomos de carbono de alta densidade, ou seja, e altamente resistente, maleável e leve.
Mas o que poucos sabem e de suas propriedades únicas ,como a de limpar radioatividade ou fazer capacitores capazes de carregar uma bateria 1000 vezes mais rápido ,ou mesmo de substituir o silício na fabricação de circuitos ,talvez o mais difundido seja a capacidade de absorção e tenacidade dele, algo que nos só vimos em filmes e series.
Talvez o maior problema do grafeno seja justamente a sua fabricação, você caro leitor pode ate se perguntar , “tá , mas já que o grafeno é essa maravilha toda porque não vemos nada disso por ai? ”, a resposta é a seguinte, em muito caro fazer grafeno, além da complexidade que é sintetizá-lo , o grafeno custa milhões, claro que seria ótimo por exemplo ter uma antena de grafeno que pode transmitir 1 terabyte de dados em 1 segundo ,mas o custo é surreal , mas talvez um pouco mais pra frente isso seja algo ultrapassado, pois até fábrica de grafeno está para existir aqui no brasil, e quem esta por trás disto e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).
A facilidade de manuseio do grafeno vai permitir que ele seja aplicado em quase todos os setores da indústria. A mais comentada atualmente é empregar o material no mercado tecnológico, mais especificamente nos dispositivos móveis, como tablets e smartphones.
No futuro, esses gadgets vão abandonar o design retangular e conservador dos modelos vendidos hoje em dia para adotar visuais dignos de filmes de ficção científica. Será possível fabricar um celular totalmente flexível que poderá ser literalmente dobrado, colocado no bolso e desenrolado de volta sem prejudicar seu funcionamento ou sua tela de altíssima definição. Ele também poderá ser transparente como o vidro e ter a espessura de uma folha de papel.
Além de flexíveis, as baterias dos aparelhos deixarão de ser o pesadelo dos usuários que passam o dia com o smartphone ligado. Em 2011, pesquisadores da Northwestern University, nos EUA, criaram uma bateria que mantém o celular carregado por mais de uma semana e demora apenas 15 minutos para completar uma recarga. Em fevereiro de 2013, Richard Kaner, pesquisador da Universidade da Califórnia, desenvolveu baterias para celulares e notebooks que recarregam em um tempo ainda menor: cinco e 10 segundos, respectivamente.
A sua internet também será mais rápida. Em julho do ano passado, pesquisadores das Universidades britânicas de Bath e Exeter usaram interruptores ópticos feitos com base no grafeno que aumentaram em 100 vezes a velocidade de transmissão de dados. Há ainda uma antena de grafeno extremamente fina feita por cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) que permite transmitir 128 GB (ou 1 terabit) em apenas um segundo, a um metro de distância.
Agora é esperar pra ver se realmente o investimento ocorrerá porque o grafeno já provou que tem muitas aplicações ,cabe a nos sabermos lidar com ele da melhor forma.
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