É comum pensarmos que as fake news surgiram com a internet, mas a verdade é que elas são tão antigas quanto a própria história! Muito antes da era digital, a desinformação já era utilizada como ferramenta de manipulação e poder.

Um exemplo clássico é a história da baixa estatura de Napoleão Bonaparte. Essa lenda, propagada pelo Império Britânico, afirmava que o imperador francês era um homem baixinho, retratado como tal em diversas pinturas. No entanto, essa informação é falsa! Na época, não havia um sistema universal de medidas, e a França utilizava um sistema diferente do inglês. A diferença na forma de medir, somada à intenção de difamar Napoleão, resultou em uma imagem distorcida de sua altura real, que era de 1,70m, e não 1,50m como propagado. Essa manipulação tinha como objetivo ridicularizar o líder francês, associando sua baixa estatura (falsa) à sua ambição e poder.

Outra fake news persistente é a da visibilidade da Muralha da China da Lua. Apesar de ser uma das maiores construções do mundo, a muralha não é visível a olho nu da Lua. Essa crença popular, perpetuada em escolas e livros, é um mito. As dimensões da muralha, mesmo impressionantes, não se comparam à distância da Lua à Terra. A foto que se popularizou como sendo da muralha vista da Lua, na verdade, é de um rio.

A imagem dos Vikings com capacetes com chifres também é uma fake news. Essa representação, popularizada por filmes e séries, é uma criação artística e não corresponde à realidade. Os capacetes dos Vikings, na verdade, eram simples e funcionais, sem chifres. A inclusão desse adereço nos filmes, embora visualmente interessante, é uma distorção histórica, pois os chifres seriam um grande inconveniente em batalha, tornando o guerreiro mais vulnerável.

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