Em uma recente entrevista ao The Hollywood Reporter, o aclamado ator e cineasta Sylvester Stallone fez duras críticas à chamada "cultura woke" e à crescente influência das pautas de diversidade e representatividade na indústria cinematográfica. Segundo ele, em seus próximos projetos, tanto em séries quanto em filmes, a prioridade será a qualidade do trabalho, evitando a imposição de agendas que, em sua visão, prejudicam a narrativa e a arte.

Stallone, conhecido por papéis icônicos como Rocky Balboa e John Rambo, expressou sua preocupação com o que chamou de "mimimi" e a "lacração", afirmando que não aceitará que a imposição de minorias se sobreponha à excelência de suas obras. O ator defendeu que a arte deve ser livre para contar histórias autênticas, sem a pressão de agendas políticas ou sociais que possam comprometer a integridade e a qualidade do conteúdo.

A entrevista de Stallone reflete um debate cada vez mais presente em Hollywood, onde a cobrança por mais diversidade e representatividade tem gerado tanto apoio quanto críticas. A visão do astro se alinha com a de outros profissionais da indústria que, embora reconheçam a importância da inclusão, temem que as cotas e exigências de representatividade possam sufocar a criatividade e o mérito artístico.

O ator deixou claro que não pretende ceder à pressão das pautas ideológicas, buscando sempre o que ele considera mais relevante: a qualidade, a narrativa envolvente e a profundidade de seus personagens. A posição de Stallone promete reacender discussões sobre o papel da arte no cenário cultural atual e a eterna tensão entre a liberdade criativa e as demandas sociais.

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