A vida não anda muito fácil para o bilionário Mark Zuckerberg. Na terça, o Procon de São Paulo pediu explicações sobre o vazamento dos dados de mais de 533 milhões de usuários do Facebook. Agora a lista de países que querem mais informações inclui a Rússia.
A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda lembrou que dados de usuários do Facebook já haviam sido publicados na internet em 2018 e 2019. A rede social declarou que as informações foram conseguidas quando existia uma vulnerabilidade no recurso de busca por telefone, e que a falha foi corrigida.
No último sábado, dados pessoais de 533 milhões de usuários do Facebook foram publicados em um fórum on-line. Os vazamentos gratuitos atingiram 106 países, incluindo o Brasil. Entre as informações divulgadas, constam números de telefone, nomes completos, localização, data de nascimento, ID na rede social e e-mail. Órgãos reguladores da União Europeia e da Rússia abriram investigações contra a empresa fundada por Mark Zuckerberg.
O órgão responsável pelo controle, censura e supervisão de mídia da Rússia solicita informações mais completas sobre como o vazamento comprometeu quase 10 milhões de usuários. De acordo com o órgão, o incidente expôs 76,3% da base da rede social no país.
Pelo jeito, essa história está longe de terminar…
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