A Tesla atingiu o valor de mercado de US$ 800 bilhões (pouco mais de R$ 4,34 trilhões, em conversão direta) pela primeira vez na história da montadora. O motivo? Uma alta no valor unitário das ações da empresa, que subiram 5,6% nesta última sexta-feira (8).
Com a alta favorável, a Tesla não foi a única a ganhar valorização: o CEO da empresa, Elon Musk, superou o fundador da Amazon, Jeff Bezos. Agora, ele assume o posto de homem mais rico do mundo. Entretanto, esse status tão seleto é negado por alguns especialistas.
Falando em números, a fortuna de Musk é avaliada em US$ 195 bilhões (R$ 1,05 trilhão, aproximadamente) enquanto a de Bezos chega a US$ 185 bilhões (R$ 1,004 trilhão), segundo o índice de bilionários da Bloomberg. Musk parece não se importar com o assunto. “Realmente não dou a mínima”, disse à Forbes em julho de 2020. “Esses números sobem e descem, mas o que realmente importa é fazer grandes produtos que as pessoas amem.”
O CEO também respondeu a um seguidor no Twitter, ressaltando que tem pouco tempo de recreação para aproveitar a própria fortuna. Por isso, promete usar “cerca de metade” do dinheiro para “ajudar em problemas na Terra e metade para estabelecer uma cidade autossustentável em Marte“. A ideia é garantir a continuação da vida (de todas as espécies) se a Terra for atingida por um meteoro, como ocorreu na era dos dinossauros, ou se houver uma 3ª Guerra Mundial.
Antes de hoje, a Tesla havia atingido valor de mercado de US$ 774 bilhões (R$ 4,2 trilhões), o que fazia dela a quinta empresa mais valiosa do mundo, à frente do Facebook e logo atrás da Alphabet Inc., dona do Google. A primeira posição ainda é ocupada pela Apple, caso você esteja se perguntando.
A Tesla atingir o valor de US$ 800 milhões é visto por especialistas como uma anomalia. Afinal, sua capacidade de produção é bastante inferior à estrutura de fábricas estabelecidas por montadoras concorrentes como Toyota, Volkswagen e General Motors.
Fonte: Reuters
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