Fechando a segunda-feira (17) cotado a US$ 42.141,30, com uma queda de 2,22%, o Bitcoin pode continuar sofrendo baixas acentuadas nos próximos dias, podendo chegar a estaca abaixo de US$ 30.000 ainda este ano. Pelo menos essa é a visão de alguns analistas que estão comparando a criptomoeda e as reviravoltas no mercado com o crash de 1929, época em que a Bolsa de Nova York quebrou, levando vários investidores à falência.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o chefe global de alocação de ativos de investimentos dos Estados Unidos, Paul Jackson, disse que o marketing em massa do Bitcoin remete às atividade dos corretores de ações no período que antecedeu o crash de 1929.
“Achamos que não é muito difícil imaginar o bitcoin caindo abaixo de US$ 30.000 este ano”, afirmou. No entanto, a previsão de Jackson tem apenas um terço de probabilidade de acontecer, ou seja, trata-se de um mercado ainda difícil de ser previsto para os próximos meses.
Altos e baixos
Em 2021, o Bitcoin subiu de US$ 33.000 para US$ 69.000 em menos de onze meses, caindo bruscamente no fim do ano, com um fechamento de US$ 46.000.
Na avaliação de Jackson, a criptomoeda está se apresentando como uma mania financeira, o que pode representar perdas acentuadas a curto prazo.
“Uma perda de 45% é experimentada nos 12 meses após o pico de uma típica mania financeira”, escreveu em sua análise.
De acordo com Paul, se o padrão no valor do Bitcoin continuar na atual tendência, tudo indica que o valor cairá entre US$ 34.000 e US$ 37.000 até outubro de 2022.
Difícil prever um cenário equilibrado para o Bitcoin
Mas como é apenas uma previsão baseada na lógica matemática, há outros fatores que podem desbancar a opinião de Jackson. Inclusive, até ele mesmo admite que pode estar equivocado.
“No ano passado, falamos de bitcoin caindo abaixo de US$ 10.000, mas em vez disso, atingiu um pico de cerca de US$ 68.000”
Apesar de nada ser certeiro até o momento, muitos investidores estão bem cautelosos quanto ao Bitcoin e demais criptomoedas como investimento para 2022.
O Banco de investimentos UBS já previu um possível ‘inverno cripto’, período em que os preços caem muito e não se recuperam nos primeiros 12 meses.
Além disso, os aumentos na taxa de juros do Federal Reserve para este ano também podem prejudicar as criptomoedas. Por ser um investimento volátil, o Bitcoin tem uma oferta limitada, o que o torna inflexível na opinião de muitos investidores.
Fonte: Insider
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