Um garoto de quatorze anos que cresceu absorto pelas histórias mirabolantes de seu avô, se vê envolvido numa trama fabulosa e tenebrosa, quando sua mãe, assim como todos os moradores do seu povoado, desaparecem.

O velho casarão, à beira do Riacho Pé de Serra, e o pequeno Davi, guardam segredos, faces e disfarces que podem levar Samuel Contte a trocar sua alma por um olho biônico que tudo vê.

É nas cercanias desse córrego magrinho e barrigudo, nascido das biqueiras da Serra do Desterro, onde Samuel e seus irmãos enfrentarão situações perigosas, enigmáticas, curiosas que perpassam do horror à comédia, até que, de maneira inusitada, Samuel se depara com a verdade que permeia toda a trama.

Será que Samuel Contte venderá sua alma em troca do olho biônico que tudo vê? Será que o pequeno Davi é um monstro de verdade ou é apenas um garotinho com os cabelos encaracolados, dono dos olhos mais azuis que água marinha, e que brilha como a lua cheia pelo amor infinito de Samuel?

Uma história que vai muito além das definições de gênero literário. Aqui, vários deles se encontram e se encaixam de forma perfeita, uma simbiose feliz de estilos que leva o leitor sentir arrepios na espinha, rir de situações adversas, viajar por mundos fantásticos e se emocionar, chegando às lágrimas. O Pequeno Davi é uma daquelas histórias que perpetuam as lembranças de quem o ler!

 

Autor Nacional – Francisco Leite Duarte Brasil

 

Francisco Leite D. Brasil é Mestre e Doutorando em Direito pela UFPB. É professor da Universidade Estadual da Paraíba, Jurista, Escritor, Palestrante e Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Prêmio nacional de educação fiscal 2016 e prêmio estadual e nacional de educação fiscal 2019. Na literatura, publicou os romance “O pequeno Davi”(Hibis editora), “A Vovó é louca”(Editora Oito e meio), uma coletânea de contos chamada “Crimes de Agosto”( Hibis editora)  e um livro de memórias “Os longos olhos da espera”( Lura editora).

 

 

 

Vamos ao Livro e Resenha – O Pequeno Davi

 

Essa criação conta sobre a vida do jovem Samuel Comotte e as curiosidades sobre a sua família. O rapaz nos diz o tamanho de sua admiração por seu avô, o grande Bartolomeu e o quão influente ele é para a família e os vizinhos. Depois de alguns anos morando na residência de herança da família, o idoso resolveu afastar todos da velha mansão, e o que ele mais temia um dia aconteceu, seus netos estão envolvidos e o terror a solta.

A escrita e os detalhes bem organizados na produção dessa obra prende o legente. O autor tem muita facilidade em apaixonar as pessoas em suas histórias, seus personagens e contextos. É muito fascinante como os exemplares deste autor são recheados de charme e bom gosto, é feito para cativar todas as idades. Nesse livro encontramos a combinação de terror, horror e humor.

Samuel e seus irmãos finalmente adentram no casarão abandonado, em busca de encontrar sua mãe ou algum vizinho, todos sumiram e as chances de alguém com vida é zero. Seu irmãozinho Davi parece se divertir com todo o terror a volta deles, quanto mais avançam nos cômodos, mais sangue, ossos e medo os consome. Prepare-se para ficar de cabelos em pé com esse livro, ele vai te levar a um cenário aterrorizante.

Parabenizo Francisco por essa e outras obras em projeto, saiba que estou maravilhada com seus livros. Já conseguiu conquistar meu coração de leitora, desejo muito sucesso e reconhecimento. – Por Star Feenyx

 

Conhecendo o Autor

 

 

3 autores preferidos:

Ariano Suassuna, Machado de Assis, Marli Hernandez

Livros que te inspira:

Alice no país das maravilhas, A vovó é louca, O Estrangeiro.

 

 

 

 

 

 

Frases Autorais do Livro  – O Pequeno Davi

 

-Eis, pois, que a verdade tem muitas pontas, e uma delas pode ser a minha.

-Talvez o tempo seja a nossa casa por excelência, a mais transitória delas, a mais invisível e oculta dentro da perenidade momentânea da vida, sei lá, deve ser isso.

-A maioria das casas é oásis à nossa tranquilidade; outras, um convite à loucura.

-Meu avô distorcia as rimas; o riacho era versos livres, mas, como ambos eram poetas de suas dores e gozo, no fim, tudo se arrumava, com métrica ou não.

-O que os livros não me dizem eu invento. Invento sim. Com o máximo de detalhes, só por prazer mesmo e para depois dizer aos meus amigos, como se de verdade fosse.

-No mais, era soluçar mesmo, engolir o choro, porque, quando se está diante do portal da morte ou da loucura, só a esperança salva os desvalidos da sorte.

-Nem eu sabia ao certo o que significava minha alma tampouco aquele olho biônico e todas as suas propriedades.

-Se era para eu medir o passado em vista de uma decisão tão séria — perder minha alma, ou ganhar o olho biônico e o seu futuro —, que pelo menos a ciência das impressões do que já vivi fosse forte e fiel, ao ponto de se tornar o fiel da balança.

-Já que vai me vender à alma mesmo, que o faça consciente. Somente o passado ensina as lições preliminares.

 

 

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Kleber I. Silva

Trabalhos

 

 

 

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