A Nasa anunciou que vai oferecer um prêmio de US$ 500 mil para ideias promissoras que forneçam opções para alimentar astronautas em missões espaciais de longo prazo. A ideia é dar aos viajantes algo além de alimentos secos e embalados na Terra.

O projeto, conhecido como Deep Space Food Challenge, aceitará submissões até 30 de junho. Depois disso, a ideia vencedora será escolhida. De acordo com Grace Douglas, cientista-chefe da Nasa, a ideia da agência é a de buscar planoes que podem existir fora da agência.

Atualmente, os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) enfrentam esse problema. Algumas vezes por ano eles recebem frutas e vegetais frescos, mas, na maioria do tempo, devem se contentar com outros itens secos e embalados.

Durante a era das missões Apollo, cápsulas lunares tinham água quente para permitir que astronautas pudessem hidratar suas refeições. No entanto, Douglas disse que esse fornecimento pode se tornar impossível em missões espaciais a lugares mais remotos – e com mais de dez dias de duração.

Há registros de que a Nasa tentou um cultivo limitado de verduras e rabanetes – além de um experimento que procurou criar uma levedura em órbita, que poderia se usada para complementar a dieta dos astronautas. O problema é que, em nenhum dos casos, não houve fornecimento de um volume significativo de comida.

A comida é um dilema que deve ser resolvido antes de qualquer habitação de longo prazo em Marte seja planejada. Isso porque uma viagem de ida e volta de uma nave para reabastecimento exigiria cerca de 250 dias, tornando o reabastecimento quase impossível.

‘Galáxia perdida’ fotografada pela Nasa

Imagem da ‘galáxia perdida’ feita pela Nasa. Foto: Nasa/Reprodução

Por volta de 1950, um astrônomo amador chamado Leland S. Copeland descobriu uma galáxia distante na constelação de Virgem. Ao apontar as lentes de seu telescópio, ele viu uma espiral misteriosa envolta em poeira. Na época, sua descoberta foi batizada de ‘Galáxia Perdida’.

Agora, usando o telescópio espacial Hubble, um grupo de astrônomos encontrou a galáxia e conseguiu uma imagem detalhada do local. Batizada de NGC 4535, estima-se que esteja localizada a cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra – além de ser uma das maiores dentre as cerca de duas mil galáxias do aglomerado de Virgem.

A foto, que foi divulgada em 11 de janeiro pela Nasa, faz parte de uma pesquisa chamada Physics at High Angular resolution in Nearby GalaxieS que tem como objetivo estudar 38 galáxias espirais.

A partir da imagem, é possível ver um mar vibrante de estrelas bastante semelhantes à Via Láctea. Mas as características parecidas não param por aí. Assim como a “nossa casa”, a NGC 4535 é uma galáxia espiral barrada: um redemoinho de estrelas que ficam em volta de um ponto central.

Ainda segundo a Nasa, as cores dessas estrelas podem revelar um pouco sobre a história da galáxia. O brilho amarelo da protuberância central, por exemplo, aponta para uma estrela bastante antiga e fria; enquanto isso, as presenças azuis brilhantes agrupadas nos braços das espirrais indicam estrelas mais jovens e mais quentes.

Agora, por conta da descoberta, os astrônomos têm mais material para estudar a estrutura das galáxias espirais, já que os braços longos e elegantes da NGC 4535 a tornam uma candidata perfeita para isso.

 

Via: Slashgear

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