Recentemente, o nome corporativo do Facebook mudou para Meta, reforçando o foco da empresa no Metaverso, um mundo digital que promete conectar realidade aumentada e redes sociais. Agora, dentro do Horizon Worlds, uma parte importante do Metaverso que ainda está em testes, foi registrada a primeira denúncia de assédio sexual dentro desse ambiente digital.

O Horizon Words é um serviço que permite a criação de avatares digitais que podem interagir com os avatares de outros usuários. Toda essa experiência pode ainda ser reforçada com o auxílio de óculos VR, que aumentam a imersão. A plataforma está em testes e foi liberada recentemente para um grupo selecionado de usuários nos Estados Unidos e Canadá, justamente com esses testadores que o episódio aconteceu.

Assédio sexual no Metaverso

De acordo com o site The Verge, uma usuária disse que teve seu avatar “apalpado” por outra pessoa desconhecida dentro do ambiente virtual. A mulher ainda denunciou outros usuários que estavam no local e não prestaram ajuda ao presenciarem o incidente no Plaza, o ambiente de interação central do Horizon Words.

“Assédio sexual não é brincadeira na internet normal, mas estar em Realidade Virtual adiciona toda uma nova camada que faz o evento ficar ainda mais intenso”, disse a vítima. “Não só eu fui apalpada na noite passada, mas outras pessoas que estavam lá apoiaram esse comportamento, o que me fez me sentir isolada na Plaza”, completou ainda.

Vivek Sharma, vice-presidente do Horizon Words, classificou o episódio de assédio sexual no Metaverso como “absolutamente infeliz” e disse que o caso está sendo analisado pelos moderadores da companhia.

Ainda sim, o executivo disse que a usuária poderia ter usado o Safety Zone, um recurso que permite a criação de uma bolha em torno do avatar, que impossibilita que outros usuários toquem seu personagem no ambiente virtual.

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