Sinopse
Victor Frankenstein desde muito jovem se dedicou aos estudos da filosofia e das ciências naturais. Até que, em uma experiência bem-sucedida (que lhe sugou a energia e o afastou do convívio dos seus entes queridos), ele foi capaz de dar vida a um ser de feições e trejeitos assustadores. A partir de então, criador e criatura passam a viver um jogo de perseguição repleto de sangue e horror – a primeira obra de ficção científica da literatura e um clássico do terror.
Obcecado pela ideia de dar vida à matéria inanimada, o cientista Victor Frankenstein entra em pânico e foge quando finalmente consegue ter sucesso criando um monstro feito de restos humanos. Entregue ao abandono e à rejeição, a criatura vai atrás do seu criador, em busca de respostas e vingança.
Mais famosa história de horror de todos os tempos, Frankenstein impressiona pela capacidade de causar arrepios ainda hoje, mais de duzentos anos após a sua publicação. Impressiona também pelo poder de nos fazer refletir de forma profunda sobre temas tão atuais como a solidão, o preconceito e a prepotência humana.
Autora: Mary Shelley
Mary Wollstonecraft Shelley, nascida Mary Wollstonecraft Godwin (Somers Town, Londres, 30 de agosto de 1797 – Chester Square, Londres, 1 de fevereiro de 1851), mais conhecida por Mary Shelley, foi uma escritora britânica, filha do filósofo William Godwin e da feminista e escritora Mary Wollstonecraft.
Mary Shelley foi autora, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por seu romance gótico, Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley, com quem se casou em 1816, após o suicídio de sua primeira esposa.
Inspiração para a criação do romance:
“Foi com certeza um verão molhado,”, Mary Shelley relembrou em 1831, “a chuva incessante, muitas vezes confinou-nos dias dentro de casa”. Entre outros assuntos, a conversa virou-se para as experiências do filósofo natural e poeta Erasmus Darwin do século XVIII, que disse ter animado matéria morta, e do galvanismo e a viabilidade de retornar à vida um cadáver ou partes de um corpo. Sentados em torno de uma fogueira na Villa de Byron, os companheiros também se divertiam lendo histórias alemãs de fantasmas, fazendo com que Byron sugerisse que cada um escrevesse o seu próprio conto sobrenatural. Pouco depois, em uma inspiração, Mary Godwin concebeu a ideia de Frankenstein:
Eu vi o pálido estudante de artes profanas ajoelhado ao lado da coisa que ele tinha reunido. Eu vi o fantasma hediondo de um homem estendido e, em seguida, através do funcionamento de alguma força, mostrar sinais de vida, e se mexer com um espasmo vital. Terrível, extremamente assustador seria o efeito de qualquer esforço humano na simulação do estupendo mecanismo de Criador do mundo.— Mary Godwin.
Adaptações cinematográficas:
Frankenstein – 1931
Henry Frankenstein, um cientista louco, vagueia à noite pelo cemitério procurando membros de diversos cadáveres para costurá-los e formar um único homem, mas para dar vida a este ser monstruoso, um cérebro é necessário. Após uma confusão de Fritz, seu assistente, ele acaba colocando na criatura um cérebro criminoso. Mesmo com sua família e amigos tentando fazê-lo desistir deste experimento, Henry infunde vida na criatura, que escapa para a cidade e começa a causar estragos.
A Noiva de Frankenstein – 1935
Depois de se recuperar dos ferimentos causados por um criminoso ataque sobre si e sua criação, o Dr. Frankenstein planeja parar suas demoníacas experiências, mas quando um cientista louco, o Dr. Pretorius, sequestra sua esposa, ele precisa retomar seus experimentos e ajudá-lo na criação de uma companheira para a criatura. Enquanto isso, o monstro continua fugindo daqueles que desejam o destruir sem entender que suas intenções são boas apesar da falta de socialização e de autocontrole.
O Filho de Frankenstein – 1939;
Barão Wolf von Frankenstein (Basil Rathbone) quer limpar o nome da família da desgraça. Com a ajuda de Ygor (Bela Lugosi), Wolf consegue reanimar o monstro (Boris Karloff) que seu pai criou. Mas quando vários aldeões são mortos misteriosamente, Wolf deverá encontrar o culpado.
Carne para Frankentein – 1973.
Na Alemanha Ocidental e nos Estados Unidos, o filme foi lançado como o Frankenstein de Andy Warhol , embora apenas o título Frankenstein aparecesse na impressão e fosse apresentado no processo Space-Vision 3D em compromissos de estreia. Foi classificado como X pela MPAA devido à sua sexualidade e violência explícitas. Na década de 1970, uma versão 3-D foi tocada em Londres e Estocolmo . Uma versão 3-D também tocou na Austrália em 1986, junto com Blood for Dracula , seu par óbvio. A macabra da ação foi intensificada no lançamento original com o uso de 3D, com vários estripamentos sendo filmados de uma perspectiva de modo que os órgãos internos sejam empurrados em direção à câmera.
O Jovem Frankenstein -1974.
Em uma faculdade de Medicina nos Estados Unidos, o Dr. Frederick Frankenstein dá aula sobre o sistema nervoso central. Um estudante lhe pergunta das pesquisas de Victor Frankenstein, seu avô, e ele afirma que aquele trabalho era insano. Ao descobrir que recebeu de herança um castelo na Transilvânia, Frederick viaja até lá, e lê o livro deixado por seu antecessor sobre suas experiências em reanimar mortos. Apesar de cético, o médico decide colocar a teoria do avô em prática.
Frankenhooker: Que Pedaço De Mulher! – 1990.
Dirigido por Frank Henenlotter, Frankenhooker (1990) segue o estudante de medicina Jeffrey (James Lorinz) cuja namorada, Elizabeth (Patty Mullen), é morta em um acidente envolvendo um cortador de grama controlado remotamente. Sentindo-se culpado por sua morte, Jeffrey fica obcecado em trazer Elizabeth de volta dos mortos e usa partes do corpo de prostitutas para fazer isso. As coisas não saem como planejado, entretanto, porque as memórias e personalidades das prostitutas usadas para reconstruir Elizabeth voltam com ela. Frankenhooker é um filme americano de 1990 de terror e comédia de humor negro. É uma paródia baseada no livro Frankenstein de Mary Shelley.
Frankenstein – Terror das Trevas – 1991.
Buchanan, um cientista que vive no futuro, é levado por sua própria invenção, para uma aldeia suíça do século 19. Lá, encontra um clima de medo e terror, provocado por uma onda de assassinatos. O Dr. Buchanan vai se deparar com a chave dos crimes.
Frankenstein de Mary Shelley – 1994.
O brilhante e pouco ortodoxo doutor Victor Frankestein trabalha na criação de um monstro com partes de diferentes corpos humanos. Após ser rejeitada pelo criador, a criatura escapa e passa a agir com uma violenta sede de vingança.
Frankenweenie – 2012.
Victor adora fazer filmes caseiros de terror, quase sempre estrelados por seu cachorro Sparky. Quando o cão morre atropelado, o garoto fica triste e inconformado. Inspirado por uma aula de ciências que teve na escola, onde um professor mostra ser possível estimular os movimentos através da eletricidade, ele constrói uma máquina que permita reviver Sparky. O experimento dá certo, mas o que Victor não esperava era que seu melhor amigo voltasse com hábitos um pouco diferentes.
Frankenstein – Entre Anjos e Demônios – 2014
Observação: Existe ainda muito mais produções, mas achei melhor postar apenas essas. São, de modo significante, importantes.
Vamos ao livro e minha reflexão : Frankenstein – Mary Shelley
Pensamentos de Mary Shelley:
O começo é sempre hoje.O mundo precisa de justiça, não de caridade.Chorais, ó infelizes, mas essas não serão vossas últimas lágrimas! Mais uma vez entregar-vos-ei ao pranto fúnebre, e o som de vossas lamentações será ouvido mais e mais.Ai de mim! A vida se prende obstinadamente àquilo que mais odeia.Nada é tão doloroso para a mente humana quanto uma grande e repentina mudança.O ideal seria que o homem preservasse sempre uma mente calma e tranqüila, e jamais permitisse que uma paixão ou um desejo transitório lhe perturbassem a paz.Nada contribui tanto para tranquilizar a mente como um propósito sólido, um ponto no qual se possa fixar a alma.A vida, embora possa ser apenas um acúmulo de angústia, é importante para mim e eu a defenderei.Mas meus sonhos eram só meus; não os contei para ninguém; eles eram meu refúgio quando estava aborrecida – meu maior prazer quando estava livre.
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