Atualmente na mídia como um dos dubladores de Twelve Minutes, o ator James McAvoy (o
professor Xavier da última trilogia X–Men nos cinemas) contou em uma entrevista sobre a sua
paixão por games — e como um desses casos o levou até a destruir um título em mídia física
para encerrar a jogatina de maneira forçada.
Ao conversar com a revista Forbes, McAvoy lembrou de como era fã de jogos de RPG e
fantasia quando criança, especialmente The Legend of Zelda e Secret of Mana.
Entretanto, um dos casos mais intensos de amor com um jogo aconteceu em 2007, quando ele
estava em processo de filmagem de Amor e Inocência, filme estrelado por Anne Hathaway e
que conta a vida da escritora Jane Austen antes da fama.
McAvoy conta que ganhou um Xbox 360 e uma cópia de The Elder Scrolls IV: Oblivion para
jogar. O resultado? “Então, aí eu estava lá em Dublin. Eu tinha que ir para a cama lá pelas 10
horas da noite, porque acordava às 6 horas da manhã todo dia e tinha muitas falas para
decorar, esse tipo de coisa. E eu simplesmente ficava acordado até 4 da manhã jogando
Oblivion”, relata o ator.
Admitindo um problema
Segundo ele, no momento mais intenso do vício, as sessões de jogatina começavam perto das
8 horas da noite e terminavam poucos minutos antes do carro enviado pelo estúdio chegar
para levá–lo às gravações.
Preocupado com o próprio desempenho como ator, ele tirou o disco e jogou a mídia no forno
ligado para inutilizá–lo. “Eu estava pensando ‘Esse jogo está me levando ao esquecimento!'”,
brincou McAvoy, fazendo uma referência ao subtítulo do jogo, Oblivion, e o seu significado em
inglês.
Após largar o jogo, McAvoy acabou dedicando–se mais à carreira de forma natural — ele
passou a fazer cada vez mais peças de teatro e foi alçado ao estrelado com produções como O
Procurado, X–Men: Primeira Classe e Fragmentado.
Nunca mais?
O seu retorno ao mundo dos games veio em duas formas e apenas recentemente: jogando
FIFA com o filho e Call of Duty: Warzone com os amigos durante os piores momentos de
distanciamento social da pandemia da covid–19. “Agora a gente se fala a cada duas ou três
noites jogando Warzone e falando de vida, amor e tudo mais, tudo isso enquanto somos
totalmente aniquilados por crianças de 12 anos de outros países”, relata.
Fontes: Forbes
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