Militares dos Estados Unidos estão testando uma rede experimental de inteligência artificial
que tem fins bastante pretensiosos: prever o futuro. Algo bem parecido com o filme “Minority
Report”, de 2002.
Mas a iniciativa norte americana não pretende prever assassinatos como no filme. A principal
missão é ajudar as forças de segurança a identificar eventos que mereçam atenção com dias
de antecedência, como por exemplo, a organização de um grupo de guerra em áreas de
conflito.
Os testes têm sido chamados oficialmente de Experimentos Globais de Dominação da
Informação, ou Gide, e para funcionar, combinam uma ampla gama de fontes, que vão desde
imagens de satélite, radares e sensores de campo, até relatórios de inteligência e computação
em nuvem. Os dados levantados pelo sistema poderão ser acessados por qualquer oficial
militar.
Segundo um dos representantes do projeto, o Gide representa uma mudança substancial na
forma como as informações e dados são usados para ajudar na tomada de decisão de líderes
do nível tático e estratégico e não apenas de militares, mas também para líderes civis que
integrem agências de inteligência, como a CIA.
Obviamente, o governo americano não revela muitos detalhes de como funcionam os sistemas
de inteligência artificial ou como eles processam os dados coletados. Mas o desenvolvimento
desse projeto pode dar uma vantagem inestimável para os Estados Unidos.
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